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A utilização do hidrogênio como insumo industrial não é uma novidade, visto que a substância atua de forma significativa em diversos setores como indústrias químicas de fertilizantes, siderurgia, cosméticos, alimentos e transportes utilizam hidrogênio como um subproduto industrial. Porém, com o aumento incessante da preocupação relacionada às mudanças climáticas abordadas no Acordo de Paris, em 2015 e novamente na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP 26 em 2021, os planos para alcançar uma meta de zero emissão de dióxido de carbono (CO2) entraram em vigor rapidamente com o Hidrogênio como protagonista.
O Hidrogênio Verde é aquele produzido com eletricidade oriunda de fontes de energia limpas e renováveis, como as de matriz hidrelétrica, eólica, solar e provenientes de biomassa e biogás, sendo assim obtido, sem emissão de CO2 (carbono zero). O hidrogênio limpo, ou seja, renovável, é produzido através da eletrólise da água (em um eletrolisador, alimentado por eletricidade), e com a eletricidade proveniente de fontes renováveis.
As emissões de gases de efeito estufa do ciclo de vida completo da produção do hidrogênio é praticamente zero. O hidrogênio renovável possui três vezes mais energia do que a gasolina e também pode ser produzido por meio do biogás (ao invés do gás natural) ou da conversão bioquímica da biomassa, desde que em conformidade com os requisitos de sustentabilidade. Essa nova forma de obtenção, através da eletrólise, impacta de forma direta o cenário energético, visto que anteriormente as dificuldades relacionadas ao custo e produção foram um grande empecilho para a sua popularização, sendo utilizado somente em casos especiais.
Sendo considerado uma grande aposta para o futuro o Hidrogênio Verde promete uma atuação excepcional no objetivo de “descarbonizar” o planeta, levando vários países e empresas de renome a investirem de forma ativa nessa fonte de energia, levando a uma queda nos preços, e uma geração de energia cada vez mais sustentável e ecológica.
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