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O uso didático das Plataformas de Streaming e das Redes Sociais entre Universitários

por Henrique Rocha

A virtualização da educação superior permite que seu acesso se torne cada vez mais democrático. O Ensino à Distância (EAD) é um ótimo exemplo dessa virtualização que, com horários e preços mais acessíveis, cativa diversos universitários, fornecendo também cursos de capacitação que complementam a formação acadêmica.

As redes sociais digitais, por sua vez, formam um importante vínculo de comunicação e informatização, tornando possível comercializar produtos, expor opiniões, aprender novas habilidades, ler e divulgar informações, entre outras funções que podem ser utilizadas para fins didáticos.

Uma boa observação retirada do livro Tecnologia, Sociedade e Educação na Era Digital é que a educação escolar não depende exclusivamente de ferramentas digitais para ser bem-sucedida, porém não se deve ignorar os potenciais de recursos tecnológicos modernos. Com a pandemia, por exemplo, as instituições de ensino precisaram se adequar a um novo contexto a partir da portaria nº 343 de 17 de março de 2020, onde o MEC dispôs sobre a substituição das aulas presenciais por aulas remotas no período pandêmico. O Ensino Remoto intensificou a funcionalidade educacional das mídias digitais, induzindo os acadêmicos a uma nova modalidade de aprendizagem.

Com o objetivo de analisar o tempo e propósito de uso das mídias digitais por estudantes do ensino superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, Campus Vitória da Conquista, foi disponibilizado um formulário a 15 estudantes da instituição, contendo três perguntas básicas. Foi possível definir (Fig. 1), com base nas respostas, que 46,7% dessas pessoas se mantém conectadas mais de 8 horas por dia, 33,3% se mantém de 6 a 8 horas on-line e o restante menos de 6 horas, sendo que durante esse tempo de uso (Fig. 2) 60,0% das pessoas aprendem algo novo ou fazem leituras de temas mais complexos e 40,0% alegam que talvez aprendam algo novo ou façam leituras de temas mais complexos. Essas informações mostram que o tempo gasto nas redes digitais não é exclusivo para conteúdos cotidianos, sendo também investido em qualificação intelectual sobre temas aleatórios ou específicos.

Figura 2
Figura 2
Figura 3
Figura 3

Na terceira questão do formulário foi apresentada uma listagem de plataformas de streaming e redes sociais mais populares, onde os alunos precisavam selecionar as mais utilizadas para fins didáticos (Fig. 3). O YouTube lidera como plataforma de streaming mais usada para fins cotidianos e didáticos, tendo 100% de aprovação para ambos os fins. Entre as redes sociais, o WhatsApp e o Instagram lideram com 93,3% para fins didáticos.

Outros comentários feitos pelos participantes reafirmam as qualidades positivas do acesso à internet para o uso didático, como a troca de dados e o acesso facilitado ao conteúdo acadêmico, além do conteúdo poder ser encontrado com uma linguagem mais simples e acessível do que nos livros acadêmicos, melhorando o entendimento entre os estudantes.

Figura 4
Figura 4

Como esperado, a maioria dos discentes já se habituou ao novo padrão de estudo. É factual que a internet é indispensável como ferramenta didática entre os discentes do campus, seu acesso está diretamente ligado ao potencial de pesquisa e exposição. Com o questionário, foi possível notar a necessidade de se reforçar o conteúdo da grade curricular, sendo que para isso os estudantes contam com as videoaulas e vídeos técnicos disponibilizados nas plataformas de streaming, bem como com o compartilhamento de informações, dúvidas e assuntos específicos nas redes sociais.

Sobre Henrique Rocha

Henrique Almeida Rocha Xavier, graduando em Engenharia Civil na Faculdade de Tecnologia e Ciências (UNIFTC), Campus Vitória da Conquista. Colunista no Portal da Inovação e Qualidade – Inq.IFBA; Membro da Comissão de Criação e Implementação da Revista Interdisciplinar Científica Aymoré – RICA, no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia - Campus Vitória da Conquista; Membro do grupo de pesquisa denominado de Grupo Interdisciplinar em Tecnologias Inovadoras – GITI. Analista de Informações na empresa SOLOS BRASIL.
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