O lado bom da vida é um livro que nos leva a várias reflexões. Não é um livro de fortes emoções, mas é um livro lindo.
A história de Pat e o jeito como ele lida com os fatos, apesar de simples, é tocante e nos conquista.
Pat foi internado em uma clínica psiquiátrica e não sabe os motivos da internação. Ele passa um bom tempo internado, mas não faz ideia de quantos dias passou lá. Sua memória está cheia de falhas e ele só quer voltar para casa, voltar para a sua Nikki. Acontece que a esposa não quer vê-lo e não permite que ele entre em contato com ela.
Já no começo do livro ele é liberado, recebe alta. Após sair da clínica psiquiátrica, Pat precisa ir morar com seus pais, pois não tem um emprego e nem sua casa. Ele aceita ajuda até que o “tempo separados” com a sua mulher, termine.
Ele acredita que tenha acontecido algum desentendimento entre ele e a esposa. Reconhece que está um pouco acima do peso e que algumas vezes não dedicava a Nikki, sua esposa, a atenção e o carinho que ela merecia. Decidido a surpreendê-la e a agradá-la, Pat decide fazer exercícios puxados e tentar ser mais gentil com as pessoas. Na esperança de que Nikki volte.
Em uma noite, ele é convidado para jantar na casa de seu melhor amigo e lá conhece a Tiffany, cunhada de seu amigo. A jovem também tem um passado conturbado e faz tratamento.
Pat acabou ficando fissurado em exercícios. Todos os dias ele acorda cedo para correr e segue sua rotina. Tiffany passou a segui-lo e começa a correr também. Ele não quer ser rude com ela e aceita a companhia.
Algo de ruim aconteceu no passado e ele foi o causador. Embora Pat não saiba o que tenha acontecido, ele agora quer mudar, quer fazer sua esposa feliz e fazer com que ela se sinta bem ao lado dele. Pat é um homem extremamente positivo e sensível e procura ver o lado bom em tudo.
À medida que seu passado aos poucos ressurge em sua memória, Pat começa a entender que “é melhor ser gentil que ter razão” e faz dessa convicção sua meta.