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CRÉDITO DE CARBONO

por Hugo Prado

Durante a ECO-92, no Rio de Janeiro, iniciou-se as discussões sobre a alto volume de gases de efeito estufa que são emitidos pelos países presentes, com isso, a Convenção Quadro nas Nações Unidas sobre a Mudança Climática (UNFCC, sigla em inglês) criou o mercado de carbono. Após 5 anos, em 1997 em Quioto (Japão), houve uma reunião de extrema importância, onde foi decidido que os países signatários deveriam assumir compromissos mais rigorosos, estando conscientes da responsabilidade e consequências das altas emissões de gases que agravam o efeito estufa. A partir de então reconhecido como ‘Protocolo de Quioto’.

O protocolo só entrou em vigor em novembro de 2004, data em que a Rússia o retificou, completando a porcentagem dos países que possuem uma alta taxa de emissão global de gases do efeito estufa. O compromisso do protocolo é que os países que o retificaram reduzam suas emissões de gases do efeito estufa, fazendo com que essa redução tenha um valor econômico. Pela conversão, um crédito de carbono equivale a uma tonelada de dióxido de carbono (CO2), esse crédito é negociado no mercado internacional. O conceito de carbono equivalente também adiciona outros tipos de gases para a conversão do crédito de carbono.

Existem mecanismos usados para o incentivo, desenvolvimento e contribuição nos esforços de redução das emissões. Países que possuem limites de emissões sobrando podem vender para países que possuem limites de emissões em excesso. Podem existir acordos entre países para agirem em conjunto, enquanto um reduz a emissão o outro se beneficia com investimentos estrangeiros e transferência tecnológica. Países em desenvolvimento podem realizar outros projetos de redução de emissão, que não possuem metas no âmbito do Protocolo de Quioto, esses projetos se transformam em reduções certificadas de emissão (CER) e representam uma tonelada de CO2, e podem ser negociadas com países que possuem metas de redução seguindo as metas do Protocolo de Quioto.

O Brasil é considerado uma potência em produção de crédito de carbono, podendo crescer ainda mais. O país possui posicionamento para se tornar líder mundial no mercado de carbono, pois a maior parte de seu território é preservado, possuindo as maiores reservas de água potável do planeta e contém a maior floresta tropical do mundo. Com o passar dos anos o agronegócio do Brasil se tornou um dos mais competentes do mundo, alinhado em produtividade, eficiência e tecnologia. Abrindo campos favoráveis para o investimento em créditos de carbono.

Sobre Hugo Prado

Hugo Costa Prado, graduando em Engenharia Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia (IFBA) – Campus Vitoria da Conquista. Colunista voluntário do Portal da Inovação e Qualidade – InQ.Ifba. Colaborador da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR). Assistente de projeto para a Empresa Consultoria Ambiental, Projetos & Engenharia.
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