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Você sabe elaborar um Pitch (quase) perfeito?

por Graça Bittencourt

O Pitch é uma apresentação rápida de um novo negócio com o objetivo de despertar o interesse para um produto e/ou serviço. Nas aulas das disciplinas Empreendedorismo do Curso de Sistemas de Informação e Gerência, Planejamento e Controle da Produção do curso de Engenharia Elétrica, os discentes já estão acostumados a direcionar suas avaliações para algo dessa natureza, buscando sempre tangibilizar os sonhos e metas construídos em sala de aula. São muitos os modelos de Pitch que encontramos atualmente, mas, o que realmente um investidor busca para decidir se investe ou não numa startup?

A Endeavor Brasil (https://endeavor.org.br/) sugere que o Pitch tenha dois pontos bem importantes: I – Introdução: qual é a oportunidade, o mercado que irá atuar, sua solução, seus diferenciais e o que está buscando; II – Apresentação: identificação da oportunidade, apresentação da solução, destaque de seus diferenciais e explicação da proposta. Para melhor entendermos os anseios do mercado, convidamos Patrícia Quadros, administradora, especialista em Psicologia Organizacional e do trabalho com MBA em Gestão Hospitalar. Patrícia também é Consultora Organizacional credenciada ao SEBRAE pela empresa SOMAR Consultoria e Gestão, especializada em gestão na saúde. Sócia fundadora da startup Tiachei, a avaliadora e investidora esteve no IFBA, abrilhantando eventos com o mesmo tema e expõe o que busca nas apresentações de Pitch. Confira:

ENTREVISTA COM PATRÍCIA QUADROS:

  1. Por que se interessou por essa área?

“O mercado é muito carente de boas escolhas de pessoal; a tecnologia ainda não é totalmente utilizada para facilitar a vida de quem procura trabalho. A inteligência artificial pode contribuir diminuindo os riscos de falhas no processo, bem como os custos operacionais”.

  1. Se já possui uma empresa, por que continua buscando novas oportunidades de investimentos?

“Eu, na verdade, entendi que estava trabalhando muito com pouco retorno, e não falo apenas do financeiro, até porque esse, muitas vezes, vem em último caso. Achava que poderia fazer algo que ajudasse as pessoas. A intenção era testar algo inovador, que contribuísse com as organizações que eu já trabalhava”.

  1. Qual a sua opinião acerca das startups apresentadas em Vitória da Conquista?

“Muitas ideias boas, e, em muitos casos, ideias que morreram no caminho por falta de apoio comercial. Acompanho o trabalho da professora Graça Bittencourt na área de atuação com a instituição e fico impressionada com tantas ideias incríveis, bem como com a capacidade técnica de desenvolvimento dessas ideias. Os jovens estão mais atuantes em soluções rápidas e precisamos apoiá-los. Conquista tem muitas formas de aproveitar esse intangível e transformá-lo em recursos para a cidade”.

  1. Qual o maior “pecado” cometido em uma apresentação de Pitch?

“Querer que ela seja absolutamente perfeita. Não será. Precisa saber para quem vai apresentar e entender que, embora a ideia seja linda e carregada de emoção, o que é preciso mostrar é quanto invisto e qual o retorno daquilo em X período de forma clara e objetiva, mas sem deixar escapar o que é realmente importante: como seu negócio pode mudar a vida de alguém e como pode-se ganhar dinheiro com ele.”

  1. Como a área acadêmica poderia contribuir para que os alunos se transformassem em donos do próprio negócio?

“Existem excelentes ideias, mas, infelizmente, as instituições acadêmicas ainda não conseguiram fazer o link perfeito entre academia e mercado, proporcionando um processo sistêmico de análise desse capital intelectual que muitas vezes é perdido. Há pessoas no mercado querendo novos formatos de investimentos e existe gente com novas ideias, mas elas não se encontram. Precisa ser algo institucional, abraçado por estratégias de mercado e não apenas pela incrível disposição, competência e boa vontade dos docentes.”

  1. Você acha importante a escolha do nome/logomarca na hora de uma apresentação?

“Totalmente. A importância disso está justamente em fazer toda a análise com o mercado, com o público. Fazer um nome comercial que crie empatia pode reduzir o tempo de explicação. O nome provoca diversas emoções e é importante para estabelecer uma sintonia no momento da apresentação.”

  1. Fique à vontade para colaborar da forma que achar mais interessante dando algum conselho aos alunos que se interessam em levar adiante uma ideia.

“Tenham em mente que precisarão de uma equipe para que tudo saia do papel. Programação entende bem disso, mas precisa ter alguém que entenda do comercial. Alguém tem que vender. Uma assessoria jurídica e contábil evita diversos transtornos que podem impedir o sucesso da empresa. Começar certo faz toda a diferença. Não pense em sua startup nos momentos vagos. Ela deve ser realmente a sua prioridade. Uma boa equipe, colocando a startup como prioridade para todos, é o caminho do sucesso”.

Seguem abaixo as logomarcas das startups criadas no IFBA nas aulas da disciplina Empreendedorismo do Curso de Sistemas de Informação. Os detalhes das empresas são resguardados, porém, os criadores estão à disposição para os investidores tirarem as dúvidas:

Iago Oliveira, Igor Vinícius Marcelino, João Vitor Lima e Yullo Bomfim.

Charles Moitinho, Elmo Chenyer, Rosângela Soares e Sandro Robério Pereira.

José Cássio Ferraz, Samuel Leal e Wellington Santos.

Mateus Fróes, Milca Vieira, Midian Borges e Rafael Brito.

Daniela Dias e Raissa Gondim.

Seguem abaixo as logomarcas das startups criadas no IFBA nas aulas da disciplina de Gerência, Planejamento e Controle da Produção do curso de Engenharia Elétrica. Os detalhes das empresas são resguardados, porém, os criadores estão à disposição para os investidores tirarem as dúvidas:

Jeferson Gabriel Pereira e William Gomes.

Iago Dias, Max Gambarini e Rone Oliveira.

Gabriel Barreto e José Victor Cardoso.

Flávio Cordeiro e Michael Botelho.

 

Sobre Liandra Araújo Souza

Liandra Araújo, graduanda em Engenharia Elétrica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) - Campus Vitória da Conquista. Técnica em informática pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) - Campus Seabra. Auxiliar administrativa na Empresa Júnior de Engenharia Elétrica (EJEEL). Membro do Grupo Inovação e Pesquisa em Automação e Robótica (GIPAR). Colunista e Instrutora do Portal da Inovação e Qualidade (INQ - IFBA).
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