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SEGURANÇA NUCLEAR E CRISE DO LIXO RADIOATIVO

por Erica Rosa

A radioatividade é uma propriedade natural de certos elementos químicos, descoberta pela primeira vez no final do século XIX. O início do uso da radioatividade na Terra começou com as descobertas fundamentais sobre a natureza dos átomos e suas partículas. Em 1896, o físico francês Henri Becquerel descobriu acidentalmente a radioatividade ao observar que um pedaço de urânio emitia raios invisíveis que podiam impressionar placas fotográficas.

Becquerel continuou a investigar esse fenômeno, juntamente com outros cientistas como Marie Curie e Pierre Curie, que realizaram experimentos inovadores e identificaram novos elementos radioativos, como o polônio e o rádio. Os primeiros usos práticos da radioatividade foram em radiologia médica para diagnóstico por raios-X e tratamentos de câncer. Além disso, também foi explorada na pesquisa científica e na indústria, incluindo a produção de energia nuclear.

As descobertas iniciais abriram caminho para uma variedade de aplicações modernas da radioatividade, desde a produção de energia até a medicina e a pesquisa científica. Uma parte da radiação que recebemos provém dos alimentos que consumimos diariamente, um exemplo interessante é a banana com o Potássio-40, que está presente em quantidades muito baixas e não oferecem riscos à nossa saúde, nem prejudicam os valores nutricionais dos alimentos.

Os elementos radioativos artificiais são gerados por processos que tornam o núcleo de um átomo instável. Exemplos desses elementos incluem o Astato e o Frâncio. Devido à sua ampla utilização em usinas nucleares e tratamentos de câncer, os principais elementos radioativos que tendem a aparecer com maior frequência em nosso dia a dia são: Urânio-235, Cobalto-60, Estrôncio-90, Rádio-224 e Iodo-131.

Nos últimos anos, o aumento do lixo radioativo tem sido motivo de crescente preocupação entre especialistas em meio ambiente e saúde pública. O crescimento do volume de resíduos radioativos é um problema que exige atenção urgente, pois os riscos associados a eles são graves e podem ter consequências a longo prazo para a saúde humana e o meio ambiente terrestre.

O destino correto dos resíduos radioativos depende da sua classificação, que pode ser categorizada como de alta, média ou baixa radioatividade. Os resíduos com média e baixa radioatividade são confinados em locais especialmente projetados para esse fim ou armazenados em grandes depósitos em instalações subterrâneas rasas, geralmente situadas em institutos energéticos.

Por outro lado, os resíduos altamente perigosos exigem um sistema de gerenciamento que assegure o acondicionamento e confinamento por longos períodos — alguns materiais podem ter um tempo de meia-vida radioativa de milhares de anos, embora este nível decaia com o tempo.
Para isso, os resíduos são armazenados em piscinas de resfriamento protegidas por espessas camadas de aço, chumbo e concreto.

Esse aumento é devido a produções de atividades industriais, como a geração de energia nuclear, além de atividades relacionadas à medicina e à pesquisa científica. As usinas nucleares são responsáveis por grande parte do lixo radioativo gerado, incluindo materiais como barras de combustível usadas e detritos contaminados. Além disso, o aumento da demanda por tratamentos médicos que envolvem radiação, como radioterapia e exames de imagem, também contribui para o crescimento do lixo radioativo. Esses procedimentos geram resíduos que devem ser cuidadosamente gerenciados para evitar a contaminação.

Na sociedade, os impactos do lixo radioativo no meio ambiente são significativos e variados quando não adequadamente armazenados ou descartados; esses resíduos podem contaminar o solo, a água e o ar. A exposição à radiação pode ter efeitos devastadores sobre a vida silvestre, como mutações genéticas e mortalidade precoce fazendo-se necessário debates sobre a problemática como última Eco Debate https://www.ecodebate.com.br/2023/04/19/usinas-nucleares-exigem-um-debate-serio-e-necessario/.

A contaminação de fontes de água potável é uma preocupação séria, pois pode afetar tanto a fauna e flora aquática quanto a saúde humana. As populações que dependem dessas fontes para abastecimento correm riscos consideráveis. Embora cada país tenha suas regras para lidar com esse problema, a Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) é responsável internacionalmente. Existem no Brasil, diversos órgãos públicos brasileiros que fiscalizam como esses resíduos são gerenciados. No caso dos resíduos radioativos hospitalares são a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mais conhecida como Anvisa, e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Gostou do conteúdo? Não deixe de ler as nossas matérias semanais inéditas no http://inq.conquista.ifba.edu.br , que, com certeza lhe ajudará em vários aspectos. Para mais informações sobre a radioatividade acesse www.ipen.br. Se quiser nos enviar alguma sugestão, esse é o nosso e-mail: inq.vdc@ifba.edu.br

Sobre Ana Luiza Farias Alves

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