por Danyella Silveira
A tecnologia Blockchain é considerada como uma das inovações tecnológicas mais importantes desde a criação da internet. Sua definição baseia-se em um livro de registros, compartilhado e imutável, que objetiva facilitar o processo de gravação de transações e rastreamento de ativos em uma rede de negócios. Um ativo pode ser tangível (uma casa, um carro, dinheiro, terras) ou intangível (propriedade intelectual, patentes, direitos autorais e marcas). Praticamente qualquer item de valor pode ser rastreado e negociado em uma rede de blockchain, o que reduz os riscos e os custos para todos os envolvidos.
Essa novidade tecnológica tem todas as ferramentas para representar uma quebra de linearidade na economia global, tendo em vista que possibilita o funcionamento do bitcoin, estimando um acúmulo superior a US$20 bilhões em receita até o ano de 2024.
Basicamente, o blockchain armazena periodicamente informações de transações em lotes, chamados blocos. Esses blocos recebem uma impressão digital chamada hash – caracterizado como um código matemático único – e são interligados em um conjunto em ordem cronológica, formando uma linha contínua de blocos – uma corrente (daí o termo “chain”).
Para além das paredes do mercado financeiro, com a emergente necessidade voltada à atenção ambiental, startups buscam unir a tecnologia blockchain por meio do desenvolvimento de soluções para empresas que objetivam crescer de forma sustentável e compensatória aos danos causados ao meio ambiente.
Como exemplo podemos citar a Moss, uma fintech ambiental brasileira (atuante do mercado tecnológico financeiro) que vem atuando na redução de gases do efeito estufa com projetos comunitários no Amazonas e Mato Grosso. Por outro lado, a GreenPlat (entrega de soluções para ESG – Environment Social Governance) está utilizando o melhor da tecnologia para rastrear a cadeia produtiva, contribuindo para uma produção mais limpa. A startup é especialista em economia circular e Smart City, dispondo de controle de extração de matéria-prima e destinação de resíduos como diferenciais no software criado.
No entanto, o mundo blockchain não é apenas um campo de rosas. É importante destacar que surgem críticas crescentes em relação ao considerável consumo de energia associado à mineração de criptomoedas e à criação de tokens não fungíveis, conhecidos como NFTs. Isso, de fato, representa uma contradição dentro deste setor em rápida expansão tecnológica aliada à sustentabilidade.
A economia de energia ou uso de energias limpas é algo que veio para ficar, atrelado a isso, a venda dos tokens levanta recursos que serão aplicados em projetos de ganho de eficiência energética e de redução de emissão de carbono; a aplicação da blockchain necessita ornar com os princípios sustentáveis de ponta a ponta.
Gostou do conteúdo? Não deixe de ler as nossas matérias semanais inéditas, que, com certeza, lhe ajudarão em vários aspectos. Visite também o nosso Instagram @inqportal e se quiser nos enviar alguma sugestão ou saber mais sobre o incrível mundo tecnológico de redes blockchain, esse é o nosso e-mail: inq.vdc@ifba.edu.br, entre em contato conosco.