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por Adelson Sousa Barbosa
Na atualidade, muitos são os estudos que visam uma procura para a cura do câncer, nome associado a um conjunto de mais de 100 doenças que possuem em comum o crescimento desordenado das células de vários órgãos do corpo humano.
Uma vez no organismo humano, o câncer pode se tornar extremamente agressivo e pode se espalhar rapidamente para outros órgãos do corpo, ocasionando implicações severas e até levar à morte, a depender do estado em que se encontrar o tumor maligno. Mesmo ainda sendo um desafio para a ciência, estudos contemporâneos têm demonstrado alguns avanços promissores na corrida pela cura do câncer. Uma pesquisa recente, desenvolvida pelo Programa de Pós-graduação em Genética e Bioquímica, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em Minas Gerias e financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), evidenciou que um complexo do metal cobre se mostrou promissor no combate a cânceres de pele, ossos e músculos. O estudo realizado pela UFU foi publicado no periódico Scientific Reports, da revista Nature e se consolidou como uma alternativa para o combate ao câncer, que até então não possui cura.
Atualmente, a única alternativa utilizada pela medicina no tratamento dos tumores malignos é a ‘Quimioterapia’, que apesar de ser uma técnica eficaz no combate às células tumorais, acaba por atacar também as células saudáveis do corpo humano, o que desencadeia uma série de efeitos colaterais agressivos e que resulta em diversas mudanças no organismo.
A utilização do complexo de cobre, segundo os pesquisadores da UFU, iria atacar a princípio, apenas as células tumorais, o que notoriamente iria preservar as células saudáveis e diminuir significativamente os efeitos colaterais no corpo humano, durante o tratamento.
Diferentemente da Quimioterapia, que utiliza metais como a platina, que não está presente em seres humanos, o cobre é um metal, que já se encontra no corpo humano, logo a receptividade do complexo desse metal pelas células tumorais, se tornaria algo natural. Uma vez presente nas células tumorais, o complexo de cobre seria uma espécie de Cavalo de Troia, que iria destruir as células cancerígenas ao invés de nutri-las. Esses resultados, que foram inicialmente obtidos com testes em moscas da fruta, pela similaridade genética desses insetos com os seres humanos, se mostraram promissores para uma possível cura do câncer em um futuro não tão distante, haja vista que os estudos mais precisos do complexo de cobre, devem continuar.
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