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GAMBIARRA COLETIVA: UMA VITRINE DE IDEIAS

Para você que é apaixonado por Empreendedorismo. Sabe que um dos caminhos para impactar vidas é através da criação de um modelo de negócio! E é isso que “Fabricio Longuinhos” vem fazendo para a sociedade: Mudar vidas através do empreendedorismo! Através de um projeto chamado “Gambiarra Coletiva”, Longuinhos montou uma loja compartilhada, com o objetivo de reunir diversos microempreendedores para a venda dos seus produtos no seu espaço em Salvador.

Atualmente o projeto conta com 38 microempreendedores que expõem seus trabalhos, e contam com um espaço para produção de conteúdo dentro do estúdio, uma sala para reuniões e uma loja de exposição de peças feitas por esses empreendedores, além de um espaço voltado para a capacitação dessas pessoas que participam deste projeto. O objetivo agora é ampliar com um barzinho, para que esse publico possa ter um espaço para compartilhar ideias e fazer novos negócios. Há pouco tempo, Longuinhos e os sócios do Gambiarra proporcionaram para a comunidade uma oficina em parceria com o Gastronomia Periférica. Confira um pouco sobre a entrevista feita com Fabricio Longuinhos:

Longuinhos, como você acredita que o empreendedorismo pode mudar a vida das pessoas de uma forma direta e indiretamente? Você acredita que empreender é uma maneira de mudar não só o cenário financeiro em que aquela pessoa está inserida, mas o social também?

Loguinhos: Inicialmente, não é através de provas e outros meios de avaliação formais que uma pessoa poderá ser avaliada como potencial empreendedor. Outra coisa, o empreendedorismo não é para empresários, o indivíduo pode até se tornar um dono de empresa, mas isso não pode ser colocado como condição para ser um empreendedor. Qualquer pessoa pode ser considerada empreendedora, desde que pratique comportamentos como: ser ousado, corajoso, calcular os riscos, inovar e estar sempre inquieto, pode gerar soluções para as demandas da sociedade. E isto não se mete com o sistema tradicional de ensino do Brasil. Na minha opinião a maior contribuição do movimento empreendedor, é a sensação indescritível de liberdade de criação. Sou testemunha por acompanhar muitos pequenos empreendedores há quase 20 anos. Ainda na Faculdade de Administração, pude presenciar pessoas que abriram mão de uma vida que não gostavam e simplesmente se reinventaram. Nesta época me apaixonei por este movimento do empreendedorismo, porque percebi que muitas pessoas são infelizes   no seu trabalho, e ficam esperando desesperadamente pela aposentadoria. Aí vem o empreendedorismo e muda tudo. A pessoa muda de emprego, ou muda comportamento dentro do emprego, ou até abre a sua própria empresa e começa uma vida produtiva e divertida.

 

Quais são os projetos voltados pra área de empreendedorismo que você acredita que sejam relevantes pra sociedade? Você poderia falar um pouco sobre o projeto que você trabalha?

 

Longuinhos: O que eu vejo como praticante do empreendedorismo é que, a sociedade tem promovido ações para o empreendedorismo. São inúmeros projetos que dificulta até enumera-los, entretanto são projetos que não se conectam. O IFBA de Ilhéus, por exemplo, possui uma iniciativa chamada “Escritório de Projetos”. Em nível de reitoria, temos o Hotel de Projetos, o Setor de Inovação do IFBA e o Pólo de Inovação, Entretanto,  alguns desses projetos, mesmo inseridos em um mesmo meio, não se conectam, não há convivência. Esporadicamente, há encontros, mas não é algo que acontece com frequência. Existem várias ilhas e produção de matérias sobre o tema, porém não alcançam a sociedade por não se conectarem. O projeto Gambiarra Coletiva, é uma empresa registrada, com um formato de “loja compartilhada”, que iniciou com Ira,  Eva e Evan na Barra em Salvador e eu desenvolvi o meu projeto de mestrado dentro da Loja Gambiarra, que antes era apenas uma loja. Atualmente temos 38 microempreendedores expondo na loja próximo ao farol da Barra em Salvador. Com a minha entrada, ampliamos o espaço para atender o público com treinamentos com um espaço climatizado e um escritório, além de oferecer um espaço com estúdio de foto e vídeo e agregar também um bar dos empreendedores. Por isso o nome, Gambiarra Coletiva! Nosso foco hoje é atingir empreendedores da periferia, com o objetivo de mostrar que todos podem ter o próprio negocio como o Gambiarra Coletiva.

 

Longuinhos, como você acredita que podemos difundir mais o empreendedorismo dentro das Universidades?

 

Longuinhos: Eu vejo o sistema de ensino atual como o modelo industrial ensinado desde o inicio. A exemplo disso é a disposição das carteiras em sala, o professor como o único dono do manual e a forma de avaliação do conhecimento. Infelizmente as escolas trabalham muito pouco para o desenvolvimento de outras inteligências: o desenvolvimento da inteligência emocional, criativa… Infelizmente, quando o individuo sai da escola e vai para o mercado de trabalho ele precisa aprender isso sozinho. Nessa situação, vejo que a escola é altamente deficiente quando se trata do empreendedorismo. As escolas do ensino médio por exemplo, têm um foco apenas em uma prova. O que não é ruim, pois a sociedade exige, mas não é uma boa ideia, a escola montar toda a sua estrutura por causa de uma prova. Isso faz com que o empreendedorismo passe longe do sistema educacional. Através do Gambiarra, que é o meu espaço, eu consigo realizar trabalhos que o sistema educacional não me permite. Eu vejo que o empreendedorismo está chegando nas escolas, mas hoje ele ainda só representa cerca de 5% da matriz curricular. O modelo norte americano mostra que quando as crianças querem dinheiro elas fazem limonada e vendem na porta de casa, aqui temos a cultura de pedir esse dinheiro para os nossos pais. Lá o sistema investe durante toda a vida acadêmica para no final, o estudante abrir o próprio negócio, ou se for trabalhar para uma iniciativa privada, ainda sim, tenha um comportamento empreendedor. Aqui ainda temos a cultura de estudar a vida toda para passar em um concurso ou trabalhar em uma empresa que o norte-americano for abrir. Esses trabalhos desenvolvidos, como o que eu faço com o Gambiarra, como o que Graça Bitencourt  faz no Portal da Inovação e Qualidade, o InQ.Ifba , que é colocar em pratica o empreendedorismo social, abrir startups, são raros o que as universidades fazem nesse sentido. Em resumo depende de cada um criar uma didática que atraia os alunos para mudar o seu comportamento. Todos os professores de empreendedorismo que eu conheço fazem alguma ação, porém o sistema ainda não mostra iniciativas para esse tipo de ação. A acredito que para o empreendedorismo ficar de vez no ensino, temos que começar desde criança, pois eu acredito que é muito difícil alguém que é ensinado a seguir ordens é muito difícil de uma hora pra outra mudar. Se isto for trabalhado desde criança é muito mais fácil. Desde educação financeira, criatividade e essas coisas que tratamos sempre no empreendedorismo. Eu vejo que uma escola empreendedora não é como essas escolas que vemos. Agora, infelizmente quem quer empreender precisa, além de ir pra aula, ser um bom “caçador de tutoriais do youtube”.

 

 

Sobre Mayara Alexandreø

Graduanda em Engenharia Elétrica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFBA) - Campus Vitória da Conquista; Fez parte do Diretório Acadêmico de Engenharia Elétrica (DAEE) do IFBA; Fez parte do grupo de pesquisa Sistemas de Hardware e Software do Instituto Federal da Bahia; Atualmente faz parte do grupo de pesquisa Sistemas Complexos da instituição; Colunista voluntária do Portal da Inovação e Qualidade do IFBA (https://inq.conquista.ifba.edu.br/v1/); Bolsista da CNPq na modalidade Iniciação Tecnológica.
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