Inteligência Artificial na área da Saúde

Com o avanço da inteligência artificial, Machine Learning, Deep Learning e Ciência de Dados nos últimos anos, muitas áreas da sociedade vêm sofrendo uma transformação na otimização do processamento de informações, principalmente a área da saúde que, por meio do uso de algoritmo, consegue fazer análises preditivas de casos clínicos.

Visto que o algoritmo é uma ferramenta tecnológica que segue um passo a passo bem definido para solucionar problemas, busca-se utilizar este meio como uma forma para melhorar o planejamento e execução das medidas clínicas e assistenciais dos serviços de saúde, já que por meio de sua aplicação, tem-se uma análise preditiva mais consistente para compreender a estrutura dos dados, podendo gerar regras de predição, diminuindo as possibilidades de erro nos diagnósticos.

Para que isso ocorra muitos estudos vêm sendo realizados, principalmente pelo Laboratório de Big Data e Análise Preditiva em Saúde da Universidade de São Paulo (USP) que, através de um detalhamento dos casos clínicos dos pacientes, estão desenvolvendo algoritmos que auxiliam no diagnóstico e prognóstico da covid-19, agilizando os processos de avaliação das pessoas que têm a probabilidade de diagnóstico positivo.

Esta inovação na área da saúde está sendo realizada por meio da técnica de Machine Learning, que consiste na capacidade de as máquinas tomarem decisões inteligentes com base na análise de bancos de dados obtidos através dos exames de rotina disponíveis nos hospitais. Isso torna possível a averiguação de muitos outros casos, além da covid-19, como predizer quais mulheres grávidas têm maior risco na hora do parto, quais pacientes terão transtorno de estresse pós-traumático entre outros.

Assim, podemos perceber como a tecnologia pode agir em benefício da sociedade, contribuindo com o desenvolvimento de um melhor sistema de saúde que alcance a todos. Vale ressaltar, porém, que mesmo que a inteligência artificial consiga identificar e indicar as decisões necessárias no momento do diagnóstico, a participação do médico continua sendo muito importante, já que ele consegue perceber certas nuances que a máquina não consegue constatar. Dessa forma, os avanços tecnológicos e a participação humana trabalham juntos em prol da qualidade de vida e saúde das pessoas.