InQ.IFBA Portal da Inovação & Qualidade
Fazer um intercâmbio é um sonho distante para muitos estudantes, principalmente se for com uma bolsa de estudos, mas para Catarina Rocha Costa Brandão, baiana, aluna do curso de Engenharia Elétrica no IFBA – Campus Vitória da Conquista, este sonho tornou-se realidade. Através do programa do governo federal Ciência sem Fronteiras, ela fez um curso de inglês com objetivos acadêmicos e algumas matérias do curso de Engenharia Elétrica na University of Alberta no Canadá, e o que é ainda melhor, foi tudo totalmente gratuito. A seguir, a brilhante aluna nos conta a sua experiência de estudar fora.
RAIO X
NOME: CATARINA ROCHA COSTA BRANDÃO
IDADE: 23 ANOS
NATURALIDADE: SALVADOR – BA
CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA – IFBA CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTATA
SEMESTRE ATUAL: 10o
InQ.Ifba: Onde foi o intercâmbio?
CATARINA ROCHA: Meu intercâmbio foi no Canadá, na University of Alberta, em setembro de 2014, através do programa Ciência sem Fronteiras.
InQ.Ifba: Qual o curso escolhido?
CATARINA ROCHA: Cursei o English with Academic Purpose (inglês com objetivos acadêmicos) e matérias do curso de Engenharia Elétrica na universidade estrangeira.
InQ.Ifba: Qual foi a duração total do curso?
CATARINA ROCHA: O inglês teve duração de quatro meses, a etapa acadêmica oito meses, intercalados pelo estágio de verão de quatro meses.
InQ.Ifba: E como foi a sua candidatura? O que foi preciso para conseguir a bolsa?
CATARINA ROCHA: O processo seletivo durou aproximadamente um ano. Para tal, fez-se necessário realizar o exame de proficiência do TOEFL IBT, cuja pontuação foi anexada logo inicialmente, além deste, o histórico escolar e junto com eles poderiam ser anexados certificados de participação em olimpíadas de Matemática e Física. Posteriormente, após selecionada nessa fase inicial do próprio CNPq, houve o processo de seleção de países e grupos de universidades e em seguida na universidade, todos esses fatores requeriam uma nota no exame de proficiência e para as escolhas mencionadas ela deveria ser levada em consideração. Por fim, após receber a carta de aceitação da Faculdade de Engenharia da Universidade de Alberta, foram encaminhados ainda o histórico, dentre outros documentos traduzidos e então, pude dar entrada no visto para o Canadá.
InQ.Ifba: E como foi o seu primeiro contato com o país?
CATARINA ROCHA: O primeiro contato com o país foi excelente devido ao fato de que eu nunca estive em terras estrangeiras e tudo ser novidade. O povo canadense é muito educado, assim como sua fama já diz, e a universidade organiza diversos eventos para receber os estudantes estrangeiros, nos integrando uns com os outros, além de nos proporcionar um recebimento caloroso e cuidadoso.
InQ.Ifba: Quais foram as principais dificuldades enfrentadas?
CATARINA ROCHA: Creio que a maior dificuldade que tive foi fazer laços fortes com pessoas de outros países, inclusive com os nativos, e consequentemente ter maior contato com o inglês. Na Universidade de Alberta não existem estudantes intercambistas na Engenharia, ou seja, nós do Ciências sem Fronteiras éramos os únicos que passaríamos apenas um curto intervalo de tempo estudando lá, os outros estudantes estrangeiros permaneceriam do primeiro ao último semestre. De certa forma isso dificultou para que eu fizesse amizade porque a maioria dos meus colegas já se conheciam há um certo tempo, porém, por se tratar de um curso em que as práticas de laboratórios são realizadas em dupla, foi possível fazer contato com pelo menos um colega que me apresentou para outros e assim sucessivamente. Fui apresentada, através de amigos que fiz em algumas viagens pelo Canadá, a mais intercambistas de outras faculdades (Business, Law, etc) e assim pude fazer laços estreitos também, inclusive com amigos de fora da faculdade.
InQ.Ifba: E os principais benefícios após o intercâmbio?
CATARINA ROCHA: Acho que o maior benefício foi o conhecimento de mundo que adquiri através do contato com pessoas de outros países e consequentemente com diferentes pontos de vista e perspectivas. Não poderia deixar de citar, obviamente, o aprimoramento da segunda língua. O intercâmbio foi essencial para alcançar a fluência no inglês. Além destes, acredito que essa experiência me possibilitou enxergar minhas dificuldades e virtudes quanto aluna de Engenharia.
InQ.Ifba: Qual a sua avaliação geral da experiência?
CATARINA ROCHA: Eu acredito que a experiência foi muito bem explorada por ter alcançado os objetivos que eu e o programa Ciência sem Fronteiras propusemos.
InQ.Ifba: Deixe algumas dicas para quem almeja estudar fora.
CATARINA ROCHA: Acho que uma dica que posso dar é que o estudante tente ao máximo entrar em contato com nativos e estrangeiros, ou seja, pessoas não falantes da língua materna, para que além de praticar o idioma, ele possa entender mais do país em que está e aprimorar a visão de mundo como um todo. E, se puder, trabalhe com alguma coisa relacionada à prestação de serviço, isso aprimora o idioma e também cria um network.
E se assim como Catarina você também sonha em estudar em outro país, continue acompanhando o InQ.Ifba e confira mensalmente na aba BOLSAS/ INTERCÂMBIO, as principais bolsas para estudar fora. Não perca a nossa seleção de dezembro que está incrível!
