por Érica Rosa
Atualmente a problemática do aumento do lixo espacial preocupa cientistas e estudiosos da área. Até 1960 não existia lixo no espaço, seis décadas depois segundo a NASA os detritos na órbita terrestre somam mais 100 milhões de objetos, dos mais variados possíveis, sendo a grande maioria satélites enviados para finalidades diversas.
A velocidade com que o lixo espacial entra na atmosfera da Terra pode variar, mas, geralmente está na faixa de 28.000 quilômetros por hora (17.500 milhas por hora). Essa alta velocidade é resultado da órbita em que o objeto estava antes de reentrar na atmosfera. O atrito com a atmosfera durante a reentrada gera calor intenso, levando à incineração da maioria dos objetos espaciais.
Pensando em meio ambiente terrestre e os impactos que esses detritos podem causar, esse problema pode ser preocupante uma vez que eles podem ter impactos negativos no meio ambiente terrestre de diversas maneiras. A queda de detritos espaciais pode causar poluição em áreas terrestres, representando riscos para a saúde humana e ecossistemas.
Além disso, a colisão de objetos espaciais com satélites em órbita pode gerar mais fragmentos, intensificando o problema do lixo espacial, aumentando os riscos de danos em equipamentos terrestres e comunicações. Em 1997, Lottie Williams foi atingida por um lixo espacial e felizmente sobreviveu ao impacto do destroço espacial no seu corpo, com isso, se faz necessário o debate de tamanha poluição espacial, com riscos físicos aos humanos.
A resposta para esse problema é complexa, algumas empresas já estão trabalhando na possível recuperação de alguns satélites, mas isso gera um custo financeiro muito grande e até agora, a tecnologia não alcançou o desenvolvimento de um dispositivo apto a remover esses detritos espaciais. A única alternativa viável até o momento envolve redirecionar satélites para órbitas específicas, conhecidas como órbitas-cemitério, ao programá-los para seguir trajetórias distantes da Terra quando sua vida útil termina.
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