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O GRAFENO VEGETAL DO BRASIL E A NEO-INDUSTRIALIZAÇÃO MUNDIAL PARTE I

por Francislei Santos

O elemento carbono foi essencial para Revolução Industrial no passado. A história divide a Revolução Industrial em três fases principais. A primeira fase, a partir da metade do século XVII, com uso do carbono na forma de carvão e a Inglaterra como nação protagonista; na segunda fase, a partir de meados do século XIX, com o uso do carbono na forma de petróleo; na terceira fase a partir do término da Segunda Guerra Mundial quando ocorre o advento da robótica, genética, informática, telecomunicações e eletrônica que massificou o consumo de industrializados.

Atualmente, a nova fase da revolução industrial tem o objetivo principal de descarbonização dos processos industriais e preservação do meio ambiente com viabilidade econômica e responsabilidade social. Eventualmente, qual o papel do carbono e do Brasil neste novo cenário? O elemento químico carbono deixará de existir na matriz energética mundial com o processo de descarbonização?

Não é bem assim! Acredita-se que o uso do elemento carbono seja indispensável para o sucesso da descarbonização. Nessa nova fase da Revolução Industrial o carbono continuará sendo essencial, mas agora como “mocinho e não mais como vilão” do processo industrial. Isto é, nesta última fase da revolução, o carbono muda de papel neste novo cenário e se apresenta como uma solução viável para biorremediação do meio ambiente via aplicação dos fundamentos da nanotecnologia verde, como solução industrial ao mesmo tempo em que está no centro da matriz energética do carbono de origem fóssil.

Portanto, na contramão das consequências causadas pela queima dos combustíveis de origem fóssil, a nanotecnologia do carbono reposiciona esse elemento químico como principal remediador da poluição na forma de grafeno de origem vegetal. E ainda coloca o Brasil como principal protagonista do movimento da reindustrialização no cenário mundial em função da diversidade de biomateriais disponíveis para aplicação da nanociência e nanotecnologia em escala industrial. Afinal, não é mais admissível que em pleno século XXI, o meio ambiente ainda sofra os efeitos do consumo de produtos industrializados por causa do excedente do carbono processado que se acumula nos lixões como poluição ambiental.

Nesse sentido, nossa nação Sul Americana ocupa atualmente a posição semelhante à Inglaterra no passado quando o carvão mineral impulsionou a industrialização na Europa. E mais uma vez o carbono, agora de origem vegetal, consolida esse elemento químico como estratégico da revolução industrial verde. Em resumo, o grafeno vegetal brasileiro está direcionando os rumos da próxima revolução industrial, mas de modo sustentável. E qual a relação do H2 sustentável com o grafeno e a descarbonização do planeta? Ah, isso é assunto para a próxima matéria no InQ.Ifba. Acompanhem!

Gostou do conteúdo? Mais uma vez o InQ.Ifba, recebeu um de nossos leitores para nos presentear com um texto super interessante. O Prof. Francisei Santos é professor do IFBA, Campus Salvador, pesquisador, engenheiro químico inventor do processo de produção de óxido de grafeno à temperatura ambiente via oxirredução do carbono amorfo, de origem vegetal em célula fotoeletroquímica. Francislei possui o título de Doutor Honoris Causa em Engenharia de Processamento Químico Industrial, e é Doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia de Biomateriais da UFLA. As figuras postadas nesta matéria: figura 1 – A nanotecnologia verde do Brasil e a nova fase da revolução industrial limpa, foi gerada com IA DALL E 3, e figura 2 – Descarbonização dos processos industriais, foi gerada gerado com IA DALL E 3.

Agradecemos este e outros leitores que nos prestigiam com artigos que nos fazem aprender mais e mais…não deixe de ler as nossas matérias semanais inéditas, que, com certeza lhe ajudará em vários aspectos. Visite também o nosso Instagram  @inqportal e se quiser nos enviar alguma sugestão, esse é o nosso e-mail: inq.vdc@ifba.edu.br

Sobre Emerson Gean

Emerson Vieira, graduando em Engenharia Elétrica pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia (IFBA) – Campus Vitória da Conquista. Técnico em Agropecuária pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia (IF Baiano) – Campus Itapetinga. Membro da Comissão de Eventos e Promoções do Diretório Acadêmico de Engenharia Elétrica (DAEE) do IFBA. Produtor audiovisual no PROMATECA. Colunista voluntário no InQ.ifba (Portal da Inovação e Qualidade).
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