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COMO PAÍSES ESTÃO REFLORESTANDO DESERTOS

por Kiara Bonella Scaramussa

A reflorestação de desertos é uma prática que vem ganhando força nos últimos anos, como parte dos esforços para combater as mudanças climáticas e restaurar os ecossistemas naturais. O processo de reflorestamento de desertos é desafiador devido às condições adversas dessas áreas, como falta de água e solo inadequado. No entanto, alguns países e organizações estão explorando diversas estratégias para tentar reverter a desertificação e promover a recuperação dessas regiões.

A expansão dos desertos, fenômeno também conhecido como desertificação, ocorre quando as terras que antes eram produtivas e suportavam vegetação se tornam cada vez mais áridas e improdutivas. Devido ao crescimento urbano acelerado e seu impacto no meio ambiente, as áreas desérticas da China, por exemplo, expandiram-se consideravelmente. Atualmente, existem oito vastos desertos dentro de seu território, o país está atualmente engajado em um projeto de grande envergadura, algumas vezes comparado à Grande Muralha. No entanto, desta vez, não se trata de estruturas de pedra, mas sim do plantio de diversas espécies. Por trás dessa narrativa inspiradora, revela-se um problema sério e urgente enfrentado por esta nação. O governo chinês começou a plantar árvores no deserto de Gobi, situado entre China e Mongólia (vide foto: fonte “Mundo por Terra) em 1978, e desde então, plantou mais de 12 bilhões de árvores na região. As árvores ajudaram a reduzir a erosão do solo, melhorar a qualidade do ar e aumentar a biodiversidade. Além disso, as árvores ajudaram a criar empregos e a promover o desenvolvimento econômico.

A filial brasileira da empresa alemã televisiva DW trouxe recentemente em uma de suas matérias, um pouco mais de informações sobre o projeto Al Baydha, um programa de restauração de terras, redução da pobreza e preservação de patrimônio localizado na zona rural ocidental da Arábia Saudita. O projeto baseia-se em princípios de design permacultural e hidrológico, desde 2009 com o desenvolvimento do Al Baydha por Neal Spackman, um empresário e ambientalista americano, e um grupo de tribos beduínas locais. O projeto visa restaurar as terras degradadas da região através do plantio de árvores e arbustos nativos, da construção de estruturas de captação de água e da promoção de práticas agrícolas sustentáveis. O projeto teve sucesso na recuperação de mais de 1.000 hectares de terra, proporcionando emprego à população local e melhorando os meios de subsistência das comunidades beduínas. O projeto também foi reconhecido pela sua abordagem inovadora à restauração de terras e pelo seu potencial de replicação em outras regiões áridas em todo o mundo.

Além das técnicas naturais, ainda existem as altas tecnologias atuando no reflorestamento de desertos. Modelos climáticos mostram que se ⅕ de todo o Saara fosse coberto por parques solares e eólicos, haveria um volume de chuva cinco centímetros maior na região do Sahel, o que influenciaria em 20% a mais da cobertura vegetal do deserto. No deserto de Sonora, nos Estados Unidos, um projeto chamado “Solar Deserts” está plantando árvores e arbustos nativos em torno de parques solares. O objetivo do projeto é criar corredores verdes que ajudem a conectar áreas florestais remanescentes. Já no deserto de Atacama, no Chile, um projeto chamado “Regreening the Atacama” está usando turbinas eólicas para bombear água do subsolo para irrigar árvores e arbustos nativos. O objetivo do projeto é restaurar a vegetação nativa e aumentar a biodiversidade da região.

Em síntese, o reflorestamento de desertos emerge como uma estratégia promissora na resposta aos desafios ambientais contemporâneos. Aliando técnicas naturais e avanços tecnológicos, como parques solares e sistemas de irrigação, estas iniciativas refletem um comprometimento global em revitalizar ecossistemas áridos e mitigar os impactos das mudanças climáticas. Este movimento ressalta a esperança e a eficácia de abordagens integradas para a restauração ambiental, promovendo uma perspectiva otimista para o futuro sustentável de regiões outrora degradadas. Em foto da BBC tem-se a Usina Solar de Ouarzazate.

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Sobre Jonas Souza

Graduando do 8º semestre em Engenharia Elétrica nas ênfases de Eletrônica, Eletrotécnica, Automação e Controle. Ex-membro do grupo Grupo de Inovação e Pesquisa em Automação e Robótica (GIPAR). Membro da Coordenação Administrativa do Diretório Acadêmico de Engenharia Elétrica – DAEE IFBA. Colunista voluntário do Portal da Inovação e Qualidade – InQ.Ifba. Pesquisador do Grupo Interdisciplinar em Tecnologias Inovadoras (GITI). Membro estudantil do Colegiado de Engenharia Elétrica IFBA-VCA. Bolsista do grupo PET Engenharias IFBA-Vitória da Conquista. Tenho interesse nas áreas de eletrônica digital, programação e alta tensão.
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