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O INCENTIVO À PRODUÇÃO CIENTÍFICA NO BRASIL

Por Emerson Vieira

A produção científica é fundamental para direcionar a carreira de um pesquisador, pois através dela ele consegue expor seu trabalho para a comunidade acadêmico-científica, além de proporcionar um compartilhamento de informações em relação ao assunto abordado. Por isso, existe uma grande necessidade de incentivo para o avanço e disseminação dessas produções.

De acordo com a UNESCO, a produção científica no Brasil subiu da 30ª para a 13ª posição no ranking mundial, com publicação de 26.482 artigos científicos em periódicos indexados pelo Thomson Reuters Science Citation Index em 2008. Contudo, mesmo com esse avanço, ainda existe um caminho árduo para o Brasil se tornar uma grande potência mundial em produções científicas. Assim, percebe-se mais uma vez a necessidade de incentivo à produção científica dentro das salas de aula.

 

Diante do supracitado, o Prof. Dr. Kenedy Marconi Geraldo dos Santos, professor no IFBA – Campus Vitória da Conquista, se apresenta como um exemplo de incentivo à pesquisa, participando diretamente no avanço das produções científicas no Brasil, uma vez que promove essas produções nas disciplinas que ministra.

O InQ.Ifba conversou com o Prof. Dr. Kenedy Marconi. Confira!

Inq.Ifba: Professor, para você, qual a importância da produção científica na vida acadêmica e como essa experiência influencia na carreira profissional?

Professor Kenedy: A produção científica, em revistas renomadas, e a participação em congressos internacionais, para a criação de contatos e às vezes parcerias com outros pesquisadores/Universidades, são fundamentais para o crescimento do IFBA. Os trabalhos de pesquisa que estamos desenvolvendo com o Prof. Tagleorge Silveira e a Universidade de Aveiro e Portugal são fruto dessa produção científica conjunta. Eu tive a oportunidade de visitar a Universidade de Aveiro em 2019 e conhecer os seus renomados pesquisadores e laboratórios.       

Inq.Ifba: De acordo com a National Science Foundation (NSF), a produção cientifica no Brasil aumentou 69,4% nas ultimas décadas. Como você se sente em participar diretamente desse índice, a partir da sua metodologia em sala de aula incentivando a produção científica nas disciplinas que ministra?

Professor Kenedy: Acredito muito na pesquisa aplicada. Participar de alguns projetos internacionais como, por exemplo, o Palio Elétrico que foi desenvolvido pela Fiat em parceria com a Itaipu Hidrelétrica e a empresa suíça KWO foi uma experiência fantástica. Trabalhar em centros de pesquisas na Itália, Elasis, e no Brasil, IPT/USP- Instituto de Pesquisas Tecnológicas, agregou muito à minha formação profissional.  Eu tento motivar os alunos a seguir nessa caminhada, a fazer iniciação científica e a publicar. O verdadeiro pesquisador é um eterno aprendiz, ele não pode deixar o Ego, que poderá ser seu pior adversário, influenciar em sua carreira. É uma honra ver o sucesso do nosso corpo discente. O Prof. Me. Luis Alves, que fez iniciação científica sob a minha orientação, é um exemplo a ser seguido pelos demais alunos. Atualmente é professor do IFBA e está se preparando para realizar o doutorado.

Inq.Ifba: Na sua carreira, principalmente no exterior, como é a visibilidade da produção científica?

Professor Kenedy: Eu fiz uma visita técnica em 2019 ao centro de pesquisas da Fiat Chrysler Automobiles, na Itália, hoje grupo Stellantis (formado a partir da união da montadora ítalo-americana Fiat Chrysler Automobiles com a montadora francesa PSA Group) e pude observar mais uma vez a relevância dada por esses pesquisadores às publicações e às normas realizadas em revistas e em congressos do IEEE – Institute of Electrical and Electronics Engineers e da SAE International Journals. Se o objetivo é ficar atualizado, com embasamento técnico e científico, um dos caminhos é ler artigos de revistas, congressos renomados e normas internacionais vigentes. A publicação de um livro, às vezes é lenta, e quando ele é publicado fica desatualizado em relação as tecnologias e metodologias vigentes. Por isso, não posso fazer um doutorado só com ênfase em publicações em livros.

Inq.Ifba: O que falta para o sistema educacional brasileiro ser uma fonte de expressão internacional em produções científicas e assim avançar cada vez mais na área?

Professor Kenedy: Acredito que teremos que aumentar as nossas parcerias com países onde há mais recursos para investimentos em pesquisas, aumentar as verbas destinadas à pesquisa e investir em laboratórios.

Sobre Emerson Gean

Emerson Vieira, graduando em Engenharia Elétrica pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia (IFBA) – Campus Vitória da Conquista. Técnico em Agropecuária pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia (IF Baiano) – Campus Itapetinga. Membro da Comissão de Eventos e Promoções do Diretório Acadêmico de Engenharia Elétrica (DAEE) do IFBA. Produtor audiovisual no PROMATECA. Colunista voluntário no InQ.ifba (Portal da Inovação e Qualidade).
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