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A música como estimulante mental para estudantes

por Beatriz Lourenço

Uma das maiores dificuldades que nós estudantes encontramos na vida acadêmica é conseguir nos concentrar e manter o foco por muito tempo, principalmente no período atual, onde nos vemos confinados em nossas casas devido à pandemia da COVID-19. Isolados da sociedade, fica difícil encontrar válvulas de escape para nossos problemas e o nível de estresse tende a aumentar exponencialmente, resultando no surgimento ou agravamento da ansiedade e no aumento da dificuldade em manter a concentração.

Compreende-se, assim, a necessidade de encontrarmos maneiras de nos adaptar a essa nova realidade e a música pode ser uma forte aliada, tanto como estimulante estudantil, quanto como um fator terapêutico, visto que é uma das formas de arte mais abrangentes e mais adaptáveis a cada pessoa.

Inúmeros estudos vêm sendo realizados por universidades renomadas ao redor do mundo com o objetivo de avaliar o valor cognitivo da música durante a rotina de estudos. Um desses estudos, realizado na França pela Universidade de Caen, reuniu estudantes de 249 universidades que foram divididos em dois grupos, ambos com o mesmo nível de intelecto. Os dois grupos tinham como tarefa assistir a uma palestra e posteriormente responder uma prova com base no entendimento do tema abordado. Os resultados apontaram que os alunos que ouviram música enquanto assistiam à palestra tiveram atenção e desempenho maiores do que os do grupo que não ouviu música.

Segundo a psicóloga Emma Gray, em entrevista ao jornal britânico Metro, “a melodia e a escala tonal em músicas clássicas, como ‘Fur Elise’ de Beethoven (60 a 70 batidas por minuto), ajudam os alunos a estudarem por mais tempo e reterem mais informação. O lado esquerdo do cérebro processa informações factuais e resolve problemas, que são as habilidades necessárias para quem estuda essas áreas”, afirma. “Ouvir música com 50-80 batidas por minuto, como ‘We Can’t Stop’, de Miley Cyrus, e ‘Mirrors’, de Justin Timberlake tem um efeito calmante que conduz o cérebro ao pensamento lógico, o que permite à mente aprender e lembrar fatos novos”, disse a pesquisadora ao Metro.

Assim, percebemos que a música pode ser uma aliada dos estudantes. Porém, vale lembrar que nem todos conseguem o mesmo resultado. Uma vez que a música pode também servir de distração dos estudos, cada caso deve ser analisado individualmente para que o aluno não prejudique seu próprio rendimento acadêmico. Além disso, é importante ressaltar que, para alcançar um resultado positivo na hora de criar uma playlist para os estudos, devem ser analisados fatores como a melodia da música e a escala tonal da mesma: músicas mais agitadas e com ritmos dançantes tendem a causar distrações, então o ideal é a escolha de músicas que construam um ambiente tranquilo e calmo.

 

Sobre Beatriz Lourenço

Graduanda em Engenharia Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFBA) – Campus de Vitória da Conquista. Ex-Representante de IES do IFBA no programa Creajr-BA (núcleo de Vitória da Conquista). Pesquisadora de Informações de Rede da SOLOS Brasil. Fluente na Língua Inglesa. Estudante de Língua Espanhola. Colunista, instrutora e tradutora de matérias língua inglesa no InQ.Ifba (Portal da Inovação e Qualidade). Áreas de interesse: educação, leitura, línguas estrangeiras, meio ambiente, sustentabilidade e artes.
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